quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Brinquedo novo...

Papai Noel (CNPq) chegou antes do tempo e deixou esse brinquedo em casa. Estou descobrindo o universo da maçã e me divertindo muito. O MacBook é lindo, cheio dos detalhes (ou de frescuras, como diria o Rafa) e é fácil começar a trabalhar nele. Já senti que seremos grandes amigos (o que não era tão verdade com meu antigo notebook dominado pelo Windows). Pena que ainda não posso dar muita atenção a ele, já que as provas estão por todos os lados.

OBS: CNPq é a agência financiadora que proporcionou a verba.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

As nossas compras estão presas no elevador...

Chegamos ainda a pouco do supermercado. Geralmente carregamos nossas compras (em sacolas retornáveis - que fique o exemplo) nós mesmos, mas hoje aceitamos a oferta da recepcionista do prédio para que o rapaz levasse no carrinho. Ele colocou as compras dentro do carrinho que já estava dentro do elevador e quando saiu pra nos chamar, a porta fechou com as compras pra dentro e nós todos pra fora. O problema é que o elevador é daqueles manuais de mil novecentos e bolinha e, portanto, não foi possível abrir por fora, nem na força. Resultado: nossas compras presas no elevador.
Ainda bem que não compramos congelados, mas estou pensando no iogurte e no queijo branco.
Agora o Rafa tá lá, esperando o homem da empresa responsável pra resgatar nossa comida.
Tem coisa que só acontece com a gente. Tem coisa que só acontece aqui no Palácio Quitandinha.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tem um holofote rosa na minha varanda...

Pois é...
Hoje, depois de um dia "daqueles", resolvemos passar no mercado pra comprar pizza congelada e aquele refrigerante preto (comida porcaria pra afogar as mágoas da matemática). Chegamos no Quitandinha e vimos à nossa volta uma iluminação horrível de cores rosas e verdes que mais parecia um carnaval (ou uma casa noturna da Rua Augusta). Pensei: quem faz uma coisa tão brega num prédio com a arquitetura do Palácio Quitandinha? Mas, enfim... não posso dar palpite no que ocorre na fachada do prédio.
Subimos pro apertamento, coloquei a pizza no forno, e quando deu o tempo que indicava na caixa, fui buscar nosso jantar. Vi pela fresta da janela uma luz rosa muito forte e quando aproximei os olhos... lá estava ele, um holofote de luz rosa bem no parapeito da nossa varanda.
Liguei pra portaria/recepção e a mocinha falou que ia procurar o pessoal do Sesc, que são os responsáveis por essa iluminação maravilhosa (o Sesc funciona no térreo do prédio). É claro que todo mundo já tinha ido embora e que somente o pessoal da portaria (que não tem nada com o Sesc) estava por lá.
Resultado: esse troço fica aqui na nossa cara até amanhã, quando poderemos encontrar o responsável pela iluminação e perguntar o que ele acharia de colocarmos o holofote rosa na casa dele.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Vida de doutorando...











Pelo menos a minha tem sido assim.
Peguei essa no maravilhoso PhD Comics.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O que você faz, mesmo?!

Taí a pergunta mais difícil de ser respondida por um doutorando, principalmente pra quem escolheu uma área obscura como Modelagem Computacional. Então, esse post é uma tentativa de explicar o que estamos fazendo no nosso doutorado.
Obviamente, que está ligado a modelos e a computadores, mas... o que são esses modelos?! São modelos matemáticos que descrevem algum fenômeno. Como é que é?! Pense em um fenômeno natural (não no Ronaldo, não é esse tipo de fenômeno que estou falando), vou dar um exemplo simples: imagine que quero estudar o crescimento da população de uma cidade, e fazer previsões do tamanho dessa população.
Aí que entra o modelo matemático, uma equação que representa a dinâmica desse sistema e permite fazer cálculos. Nesse caso o modelo seria o que está na figura acima, que nos mostra que a população varia de acordo com os nascimentos (rxP), as mortes (mxP), e a migração.
Sim, mas porque alguém precisa de computadores para isso?!
O que acontece é que quanto mais complexos os modelos (e geralmente são muuuuito mais complexos, envolvendo várias equações simultaneamente) não dá pra ficar calculando com papel e lápis, e o que você levaria meses pra fazer, o computador faz em frações de segundos. O computador é muito bom em fazer cálculos rapidamente, assim se quero saber (como no exemplo) qual seria o tamanho da população daqui há 100 anos, rapidamente obteria os resultados utilizando um notebook comum.
Assim, não basta conhecer muito bem o funcionamento daquilo que queremos estudar, temos que aprender muita matemática e computação, para que possamos desenvolver os modelos e colocá-los no computador para obter os resultados dos cálculos. Nada disso é trivial e é por isso que passaremos mais 3 anos e meio (aproximadamente) até a defesa do doutorado.
Se você teve paciência de ler esse post até aqui (mesmo depois da equação), já agradeço a consideração, se entendeu (mais ou menos) o que eu quis dizer, fico muito feliz, mas se eu não fui clara o suficiente na minha explicação, você pode só fingir que entendeu da próxima vez que a gente se encontrar.
A percepção de que estou cada vez mais dentro do mundo nerd cresce conforme fica mais difícil contar pras pessoas normais o que eu faço da vida.

OBS: Clicando aqui você vai para uma página que tem uma simulação de um sistema que avalia as quantidades de grama, ovelhas e lobos (sendo que ovelhas comem grama e são comidas por lobos). Dá pra brincar mudando os valores nos botõezinhos. Sugiro mudar o segundo (de cima pra baixo) botão da esquerda (onde está escrito grass) para On, depois é só clicar em "Setup" e "Go". A barrinha acima dos desenhos controla a velocidade, se colocar mais lento, dá pra ver melhor as ovelhinhas e lobos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Carro zerinho...

Não, ainda não trocamos o Fiestinha. Acontece que ele acaba de completar 100.000 kms, o que no hodômetro acaba sendo o mesmo que 0 km. Faltou uma festa pra comemorar!!!!
Quanta roubada ele já encarou... trânsito, estrada de asfalto ou de terra, buracos, mudanças. Teve seus momentos de revolta, deixando a gente parado no meio do caminho por algum problema na bateria, mas ainda aguenta bem o tranco, eita motorzinho resistente. Muitas viagens, muitos passeios, enfim, muitas lembranças...
Um brinde ao meu xodó e que venham os próximos 100.000!!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Saudades da Biologia...

Confesso que deveria estar estudando bem mais do que de fato estou. Acho que o cansaço do ritmo intenso desde janeiro está dificultando o rendimento. A demanda de tempo que cada disciplina exige é grande e esse ser biológico não está nada acostumado com essa maneira tão intensiva de aprendizado que, aparentemente, os seres exatos já vivem desde o primeiro ano da graduação.
Enquanto no meu primeiro semestre na faculdade de Biologia, eu me deliciava na disciplina "Fauna, Flora e Ambiente" com direito a viajar pra Ilha do Cardoso, a galera de exatas estava se matando de fazer listas de exercício nas disciplinas de Cálculo I.
Oh! Que saudades que eu tenho da aurora da minha vida, da minha Biologia querida, que os anos não trazem mais...
Opa! Não trazem, mais?! Exagerei.
Ainda bem que apesar da correria das aulas, já estou começando a tocar algumas partes iniciais da tese de doutorado, vendo alguns artigos, procurando dados na literatura, assim não fico perdida no incrível mundo abstrato da matemática e posso manter contato com as coisas que podemos ver, medir, contar, ou seja, com as coisas que realmente existem.
Mas, dificuldades à parte, estou sobrevivendo (graças à ajuda do Rafa) e aprendendo muuuuuita coisa nova que jamais aprenderia se não estivesse aqui. Então um "Viva!" aos desafios, que nos cansam, às vezes até irritam, mas nos fazem crescer, afinal o que não mata, engorda.
Logo mais vou postar sobre o Festival de Inverno que o SESC realizou por aqui em julho. Foi muito bom, bonito e barato (já que todas as atrações foram gratuitas).
OBS: Alguém se habilita a resolver o problema da figura acima?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Vacaciones en Chile - Último día...

Já fazem dois meses que voltamos dessa viagem e só agora estou postando o último dia. Mas, melhor que nada, né?! Vamos ver o que eu lembro...
Acordamos cedo, tomamos um café-da-manhã bem simples no hostel e saímos em direção à casa de Pablo Neruda (chamada de La Chascona) que foi transformada em museu. A caminhada pelo bairro Bellavista até o museu é muito gostosa e a casa tem realmente algo de muito especial. A visita é feita com um guia que vai contando a história da casa e de Neruda com sua amante que depois virou esposa (cujo apelido era chascona - descabelada), é um passeio bem tranquilo e que vale a pena ser feito.
Caminhamos um pouco pelo centro e resolvemos ir comer no Mercado Municipal de Santiago, não podíamos deixar o Chile sem provar o Centolla, eita caranguejo bom demais da conta. Como não dava pra pedir o bicho inteiro $$$$$, pedimos uma porção, lembro do gostinho como se fosse hoje, é muuuuito bom. Tomei mais uma vez um pizco sour pra acompanhar e terminamos com uma porção de locos empanados, um moluscão do Pacífico muito bom.
Saindo do Mercado já estava começando a chover, colocamos umas capas de chuva que trouxemos do Brasil (aquelas de plástico transparente) e fomos caminhando até o Museo Chileno de Arte Precolombino. Não deve ter dessas capas no Chile porque a cara de estranhamento das pessoas ao olhar pros dois emplasticados andando pela rua era bem evidente, se bem que com exceção de jogos de futebol e shows, também não se vê ninguém andando assim no Brasil, mas enfim, era melhor do que carregar guarda-chuva.
O museu de arte pré-colombiana é muito legal, tem coisas bem diferentes, tudo com informações, bem organizado, passamos um bom tempo por lá vendo o que se fazia de arte na América Latina antes da colonização. Recomendo.
E assim, caminhando pelas ruas do centro de Santiago debaixo de chuva, passamos o final do nosso último dia no Chile com a sensação de que o adeus estava mais pra um até logo.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vacaciones en Chile - Noveno día...

Chegamos de manhã em Santiago, deixamos as malas no hostel e fomos conhecer o Cerro Santa Lucía. Subimos e descemos, andamos pra lá e pra cá em meio às construções muito peculiares desse ponto turístico. No ponto mais alto tem um mirante em forma de torre de castelo medieval com uma vista linda de Santiago (uma pena estar nublado e com um pouco de névoa). Conforme andávamos, descobríamos mais acessos (alguns fechados ao público), mais passagens, estátuas, canhões, chafarizes, pontes, escadas, enfim... um lugar muito agradável, sem dúvida indispensável em qualquer roteiro pela cidade.
Saindo de lá, vimos bem próximo uma pequena galeria com artesanato local. Claro que fiz questão de entrar e lá vimos máscaras, adornos, pratos, vasos e algumas outras coisas feitas (ou dizem que são feitas) pelos índios Mapuches. Muito legal, dá vontade de trazer um monte pro Brasil.
Nessa altura a fome já estava apertando e fomos caminhando mais para o centro da cidade. Comemos em uma lanchonete e depois perambulamos um pouco pela região central.
O próximo passeio era na Concha y Toro (não dá pra ir até o Chile e não visitar nenhuma vinícola). Nos informamos sobre a melhor maneira de chegar lá e pegamos o metrô até uma estação um pouco mais distante e dessa estação pega-se um ônibus até a vinícola. Subimos no ônibus e pedi ao motorista que nos avisasse quando teríamos que descer, o tempo foi passando, a paisagem mudando para algo mais rural, até que chegou o ponto final. Ele esqueceu de nos avisar, tínhamos que ter descido não muito tempo depois de onde tomamos o ônibus, mas enfim... dizem que de graça até ônibus errado, né? Ganhamos um passeio gratuito por um lugar que não faço a mínima idéia de onde fica ou como chama, mas é bem bonito. Por sorte (ou consciência pesada) ele nos colocou dentro de outro ônibus da empresa e dessa vez o motorista nos avisou onde descer.
Chegando lá, tínhamos duas opções para o tour: inglês ou espanhol, ora, se estamos no Chile vamos de espanhol. Foi isso que nós e (descobrimos depois) mais uns 20 brasileiros pensamos, e lá íamos nós, um grupo de 20 e poucos brasileiros e 2 colombianos no tour em espanhol enquanto no que era em inglês só tinha 3 japoneses e 4 européias. Mas enfim... foi muito gostoso o passeio, mas principalmente a degustação: um vinho branco e um tinto, os dois muito bons.
Voltamos pro hostel e esse foi o único local que não fornecia toalhas, elas devem ser alugadas na recepção; disso nós sabíamos, o que não sabíamos é que todas as toalhas ou estavam em uso ou pra lavar. Segundo o rapaz que nos atendeu logo chegariam algumas da lavanderia, esperamos, esperamos, esperamos, até que fomos informados que não chegaria nenhuma toalha naquele dia... Que beleza!!!!! O coitado do Rafa teve que sair às pressas (já eram umas 20:00h) e ir andando até um shopping no centro pra comprar toalhas pra nós. Enfim podíamos tomar nosso banho, uma delícia!!! A água oscilava entre fervendo e gelada e por fim permaneceu fria mesmo. O banheiro estava tão empoeirado que eu não tinha coragem de apoiar a toalha em nenhum lugar.
Depois dessa, saímos pra jantar no Patio Bellavista, num restaurante peruano muito bom, tudo muito gostoso, bom atendimento e voltamos felizes pra descansar antes do último dia de viagem.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Vacaciones en Chile - Octavo día...

O dia dos namorados foi nosso oitavo dia de viagem. Saímos de Puerto Varas pela manhã, aliás foi o único momento que o tempo estava aberto durante nossa estada nessa cidade. Tiramos algumas (poucas) fotos antes de partir e pegamos a estrada para Puerto Montt.
Chegando lá, deixamos as tralhas no guarda-volumes da rodoviária e fomos direto pro Angelmó, o mercado de peixes da cidade. É um lugar bem interessante, conforme chegamos e íamos andando até a parte que fica o mercado, os funcionários dos diversos restaurantes insistiam para que almoçassemos, perdi a conta de quantas pessoas de estabelecimentos diferentes nos abordaram (foi meio mala, mas enfim...). Um pouco mais a frente, tinha um local com banquinhos perto do mar e mais de dez cachorros deitados na maior tranquilidade do mundo (quem disse que vida de cão é dura?).
Mas a parte na qual eu estava mais interessada eram os peixes, moluscos, crustáceos e demais organismos marinhos da região, e não me decepcionei. Me deu uma saudade dos tempos de abrir peixe, estudar gônadas, ir pro mar coletar, mas tudo tem seu tempo...
As cores, a variedade de formas, as espécies diferentes e o cheirinho de peixe fresco (que eu adoro) me fizeram gostar muito daquele lugar.
O Rafa começou a bater papo com um rapaz que estava abrindo ouriços (para retirar os ovários) e ele fez questão de abrir um bem direitinho pra eu poder fotografar (muito lindo), ele até me convenceu a provar um pedacinho do ovário cru (não façam isso).
Aquele passeio no meio de tanta coisa boa já tava dando uma fome, então fomos até um restaurante próximo do Angelmó. Eu pedi um pisco sour que é uma bebida muito gostosa, lembra nossa caipirinha mas é feita com o pisco (aguardente de uva) e comi um curanto, um prato muuutio bom, vem frango, batata, marisco, vieiras, linguiça e um tipo de um pãozinho amassado (hummmm! dá água na boca só de lembrar). O Rafa comeu salmão, pra variar.
Pancinha cheia, resolvemos sentar num dos vários banquinhos de frente pro mar e relaxar um pouco.
Depois da digestão, andamos pela feirinha de artesanato e trocamos presentes de dia dos namorados, cada um ganhou um casaco (nada mais propício, apesar de pouco romântico). Caminhamos pelo calçadão que margeia o Pacífico (não tem praia) e passamos um bom tempo sentados olhando o mar e o movimento das pessoas.
Quando começou a escurecer andamos até um shopping que ficava também nessa avenida, a praça de alimentação era toda envidraçada com vista pro mar. Fizemos um lanchinho e fomos pra rodoviária esperar nosso ônibus pra Santiago.
Essa foi a única cidade que vimos pessoas (mesmo que bem poucas) com máscaras, tinha sido noticiada havia pouco tempo a primeira morte em decorrência da gripe suína na América do Sul justamente em Puerto Montt. Mas, graças a Deus a gripe não nos pegou e lá fomos nós pra capital, a nossa última parada no Chile.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.

sábado, 11 de julho de 2009

Vacaciones en Chile - Séptimo día...

Puxa! Do quinto direto pro sétimo dia?! É que no nosso sexto dia de viagem não fizemos muita coisa e nem tiramos fotos. Saímos de Pucón num lindíssimo amanhecer e 5 horas de buzão depois estávamos em Puerto Varas. Almoçamos um salmão delicioso (novamente com um preço baixíssimo) demos uma voltinha pela cidade e alugamos um carro pro passeio do dia seguinte.
Agora sim, o sétimo dia. A programação foi pegar a estrada para dar a volta no lago Llanquihue e ir parando nas atrações e cidades turísticas.
Logo de cara fomos brindados com uma incrível vista do vulcão Osorno ao amanhecer. A primeira parada foi nos Saltos de
Petrohué (de onde tirei a foto acima) um lugar maravilhoso, uma pena que estava um frio absurdo (foi o momento que sentimos mais frio de toda a viagem) e não conseguimos passar muito tempo admirando toda essa beleza. Voltamos pro carro e seguimos adiante rumo ao Lago Todos los Santos, é um lago enorme e de cor muito bonita e de lá saem os barcos para a Cruce de Lagos a viagem do Chile à Argentina pelos lagos. Um visual muito bonito e uma vista linda do Osorno.
E era ele mesmo nossa próxima "atração". Saindo da estrada principal, seguimos pela estradinha que leva ao vulcão, ainda era cedo e em alguns pontos da estrada tinha gelo na pista (muito medo), geralmente era em curvas que o maldito aparecia, teve uma hora que achei que iríamos passar reto em uma das curvas, mas graças a Deus correu tudo bem e chegamos inteiros e sem imprevistos à estação de esqui que fica na base do vulcão. Compramos os tickets para as telesillas (chega de subir vulcão a pé), infelizmente só um dos dois teleféricos estava funcionando, então não pudemos ir muito longe. Mas foi divertido, andamos um pouco pela terra (cadê a neve?), admiramos a paisagem e curtimos a ínfima densidade de pessoas numa enorme e linda área. Como em época sem neve não tem o que fazer numa estação de esqui, continuamos nosso passeio. Ainda bem que já tinha esquentado e o gelo já tinha derretido na descida da estrada (ufa!).
Uns 50 km depois paramos em Puerto Octay, como já tinha passado a hora do almoço estávamos com muita fome, mas não parecia ter nada de interessante na cidade, além da pracinha linda com árvores coloridas (cada uma de uma cor, e não árvores psicodélicas). Deixando a cidade, encontramos na estrada o lugar perfeito pra comer: o Espantapajaros, um restaurante daqueles que você paga um valor e come à vontade (nesse você também bebe à vontade), uma deliciosa carne de javali (que é a especialidade da casa) com acompanhamentos bem diferentes e gostosos, buffet de salada e sobremesas e, claro, vinho. Que saudade!!!!! Enfim, comemos muuuito bem, com vista pro vulcão e pro pasto com ovelhas, o lugar mais bucólico em que já estive.
Satisfeitos, pegamos a estrada novamente rumo à última parada, a cidade de Frutillar. Que delícia de lugar. Uma cidadezinha pequenininha com cara de lua-de-mel. Às margens do lago
Llanquihue, olhando o vulcão lá ao longe, com o Rafa ao meu lado, o que mais eu iria querer?! Essa cidade parece ser bem ligada à música, soube que tem uma época que os festivais musicais fazem o pequeno local se encher de turistas. O sol já estava se pondo, mas antes de ir embora parei para comer uma torta merengada de framboesa, um dos doces mais gostosos que já comi (só de lembrar dá água na boca). E assim, completamos a volta ao lago Llanquihue e retornamos à Puerto Varas.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vacaciones en Chile - Quinto día...

Depois da maratona do quarto dia, resolvemos passar esse quinto dia de um jeito mais tranquilo. Pegamos um ônibus e fomos conhecer a cidade de Villarica. Estava um frio de doer (pra variar) e a cidade não tem metade do charme de Pucón, mas foi um passeio interessante.
Andamos pela avenida principal, fomos até a beira do lago e resolvemos parar para almoçar num restaurante por lá. Perguntamos qual era o menú do dia e o rapaz nos informou que de entrada tinha um consumê (?) de frango, o prato principal era carne vermelha (segundo ele vinham dois “trozos mui exquisitos” – depois que ele saiu, claro que ficamos rindo de como isso soa em português) e purê de batata e a sobremesa era salada de frutas com creme de leite. Tirando o consumê de meleca (tinha várias gosminhas com o tempero) o restante estava uma delícia.
Terminado o almoço, demos mais uma volta pela cidade, achamos uma mini feirinha de artesanatos e voltamos para Pucón. De volta à minha cidade preferida de toda viagem, fomos até a enseada onde encontramos uma pracinha linda, com estátuas de um casal de índios feitos de madeira. Apreciamos a paisagem (que estava deslumbrante) e voltamos para o hostel para arrumar as malas e passar nossa última noite em Pucón.
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vacaciones en Chile - Cuarto día...

Esse era o dia mais esperado da viagem... subir o vulcão Villarica. Acordamos bem cedo para tomar um café-da-manhã reforçado, preparar o lanche, colocar o equipamento e sair do hostel às 7:00 rumo ao vulcão. Estava muito frio, então coloquei uma meia-calça bem grossa, uma legging, a calça jeans e por cima de tudo isso a calça para neve, além disso na parte de cima tinha uma segunda-pele, uma blusinha, duas blusas de lã, um casaco e a jaqueta para neve, fora gorro, cachecol e luvas (um par de lã e um para neve). E para dizer a verdade, enquanto estávamos no carro, eu ainda estava com um pouco de frio.
O céu estava nublado e o guia nos alertou que se o vulcão estivesse também com nuvens, não poderíamos subir. Chegando à base do Vilarrica veio a boa surpresa: todas as nuvens estavam abaixo de nós. E o visual do amanhecer com todas aquelas nuvens formando um tapete, só estando lá (claro que tiramos fotos para dar uma pequena idéia do que foi).
Nessa época o vulcão quase não tem neve, mais da metade do caminho é feita num solo com pedras e uma terra que parece areia. A primeira parte do caminho pode ser feita de teleférico durante a temporada, mas nessa época o teleférico fica desligado o que é uma pena já que foi a parte mais difícil pra gente. Começamos a subida e o esforço físico de caminhar morro acima com aquele chumbo nos pés foi dando um calor danado. Minhas quinhentas camadas de roupa já não faziam sentido nos primeiros 10 minutos e eu tive que dar uma paradinha para retirar alguns agasalhos.
Claro que o total sedentarismo associado ao fato de que só respiro pela boca, faziam com que a subida não fosse nada tranquila, a respiração fica difícil nessas horas. Apesar do calor, o ar é muito gelado e eu sentia meu pulmão ficar frio, é uma sensação bem estranha.
Logo na primeira parte já achei que não conseguiria chegar nem na região do glaciar (neve mesmo quase não tinha, era mais gelo). E se não fossem nossos guias (Germán e Michael) nós não chegaríamos mesmo, o tempo todo eles nos incentivaram a continuar. Ao término da primeira etapa fizemos uma paradinha para comer um lanche, a vista era linda. Nessa parada podíamos avistar a Capela que é um resquício de um teleférico destruído por uma erupção na década de 70.
Continuamos ainda pela terra, meu fôlego e a perna do Rafa implorando para que parássemos, com o objetivo de pelo menos chegar na interface da terra com o gelo. Foi bem difícil pra gente, o que é vergonhoso para duas pessoas da nossa idade e sem problemas de saúde (isso que dá não fazer nenhum exercício físico). Ao término dessa segunda etapa chegamos no início do gelo e ali paramos de novo para descansar um pouco (num platô chamado La Pinguinera), o visual cada vez mais incrível. Quando achamos que não dava mais, o Michael falou que podíamos caminhar um pedaço relativamente curto no gelo e assim nos convenceu a prosseguir até o Tubo (El Tubo é também parte de construção da estação de esqui que sobrou da erupção).
Colocamos os crampons nas botas (um treco estranho de metal com pontas, que fica na sola da bota para fixar melhor no gelo) e seguimos. Foi muito legal andar pelo gelo, ainda bem que não paramos antes. Essa parte nem era tão cansativa, mas como já estávamos acabados a essa altura (literalmente, se não me engano já estávamos a 2.400 m de altitude) sabíamos que estávamos no nosso limite (na verdade já tínhamos passado dele um pouco). Paramos quando chegamos no Tubo e ficamos lá por um tempo, curtindo a paisagem e aquele momento único. Como não era temporada, e os outros grupos já estavam quase no cume, não se via ninguém pelo vulcão, é uma sensação indescritível estarmos só nós ali, três pessoas (o Rafa, eu e o guia) naquela enormidade de terra e gelo. Depois de algum tempo de contemplação tivemos que iniciar a descida (que pena!).
Um pouco mais abaixo o Michael nos levou até umas formações de gelo, foi uma das visões mais bonitas da viagem. O gelo apresentava formas bem peculiares e foi bem legal poder estar lá.
O resto da descida foi tranquila, mas a terra estava muito fofa e cada passo dado valia por três graças ao tanto que escorregávamos. Claro que acabei tomando um tombo o que é motivo pro Rafa rir da minha cara até hoje. No entanto, chegamos sãos, salvos e muito felizes.
Mas o dia não terminou por aí. Depois dessa pedreira, descansamos um pouco no hostel e resolvemos relaxar numa terma que abre durante a noite. Ficamos das 20:30 até as 23:30 nas Termas Los Pozones, um lugar lindo com 5 poços de águas quentes com diferentes temperaturas. Os poços são rodeados por pedras, é um ambiente bem rústico. Começamos do poço menos quente, levamos um bom vinho tinto e aproveitamos para relaxar bastante nas águas. O duro era ir de um poço para o outro, sair de um temperatura de 30 graus para uns 3 graus que fazia lá fora. Mas foi muito bom. Relaxamos tanto que foi difícil esperar chegar até a cama para poder dormir.

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domingo, 21 de junho de 2009

Vacaciones en Chile - Tercero día...

Acordamos cedo e fomos pegar o micro-ônibus para o Parque Huerquehue (ainda não consigo pronunciar esse nome como os chilenos), como o sol só nasce depois das 8:00 nessa época do ano, ainda estava amanhecendo enquanto caminhávamos até o ponto. O frio e o tempo seco fazem sentir o rosto como que repuxando, mas vale a pena para ver como fica lindo o vulcão na luz fraca do comecinho do dia.
Entramos no bus e enquanto esperávamos o motorista chegar (ainda faltava uns 10 minutinhos para o horário de saída) um cachorrinho entrou também, ficou por lá com uma cara de cachorro sem dono, mas não teve jeito, quando o motorista chegou expulsou o coitado. Chegou mais um grupo de estrangeiros e lá fomos nós.
Chegando no parque o guarda florestal nos deu algumas explicações das trilhas e a boa notícia de que não precisávamos pagar as entradas. Só não sabíamos direito como controlar o horário da volta, eu explico: como não lembramos de levar adaptador para a tomada (lá todos furinhos das tomadas são redondos, não compatíveis com nossos carregadores) e o celular que é nosso relógio estava descarregado, não tínhamos como ver as horas. Além disso, tinham dois ônibus para voltarmos, um às 14:00 e outro às 17:00, porém queríamos chegar em Pucón num horário em que o comércio estivesse aberto para tentar comprar um adaptador e poder carregar o celular e a bateria da máquina de fotos, assim nosso objetivo era pegar o ônibus das 14:00.
Começamos a caminhar e depois de uma meia hora de caminhada chegamos na placa que indicava o começo do parque (ué?! achei que já estivéssemos no parque). Logo por ali a gente viu algumas poças de gelo, a água havia congelado no chão.
Um pouco mais a frente entramos na mata, obviamente uma vegetação bem diferente das nossas florestas tropicais, mas também muito bonita. Podíamos ouvir o barulho da água das cachoeiras e sentimos um odor bem diferente e gostoso, lembrava um pouco manjericão, mas não consegui descobrir de onde vinha.
Na primeira cachoeira encontramos um grupo de pessoas que estavam no mesmo ônibus no qual chegamos, conversando meio em portunhol, meio em inglês descobrimos que eram três israelenses e duas holandesas também fazendo turismo pelo Chile. Continuamos nosso caminho e chegamos ao Mirador n.º 1 (953 m de altitude) com uma vista incrível para o lago Caburga e o vulcão Villarica, acho que poderia passar horas por ali só admirando a paisagem, mas tínhamos horário pra voltar então prosseguimos.
Mais a frente outra cachoeira, nesse ponto fizemos nosso lanche sentados em um banquinho de madeira, só admirando a força das águas descendo pelas rochas. Como perto de toda essa água o frio crescia cada vez mais, assim que terminamos de comer, seguimos pela trilha.
Um pouco mais acima estava o Mirador n.º 2 (1094 m de altitude) com mais uma vista maravilhosa do lago e do vulcão. A essa altura já estávamos preocupados com o horário e não aparecia ninguém para perguntarmos a hora, ainda tinha mais trilha pela frente, mas decidimos começar a voltar para não perder o ônibus. No caminho da volta encontramos um grupo grande com muitas crianças (parecia ser excursão de uma escola) perguntei as horas e já era quase meio-dia, apertamos o passo e conseguimos chegar faltando 15 minutos para as 14:00. Ufa!
Chegamos na cidade e quando íamos procurar uma loja para comprar o adaptador veio a lembrança: era domingo. Putz! Nem lembrávamos em que dia da semana estávamos. Resultado: não conseguimos comprar e se não fosse a Solange (que trabalha no hostel) nos emprestar um adaptador não teríamos conseguido carregar nem celular e nem a bateria da máquina (principalmente) e assim as fotos do próximo dia de viagem não existiriam. Felizmente, pudemos ir dormir tranquilos, depois de salvos no último minuto.
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vacaciones en Chile - Segundo día...

A viagem até Pucón é longa (de Santiago são 800 km), mas o sono e o cansaço eram tais que dormimos no ônibus ainda em Santiago e só acordamos em Temuco (faltando pouco mais de 100 km para Pucón). Já estava amanhecendo e a densa névoa só indicava o frio que estava nos esperando lá fora. Quando já estava mais claro comecei a tirar algumas fotos de dentro do ônibus, como estávamos no segundo andar a vista era ainda mais legal. O "rodomoço" perguntou se eu não queria ir lá pra frente na janela panorâmica, já que os lugares estavam vazios. E lá fui eu toda feliz. Estava tirando algumas fotos do visual da estrada, quando depois de uma curva, lá estava ele: o vulcão Villarica, um dos mais ativos da América Latina (por mais subjetiva que seja essa afirmação, causa um impacto).
Chegamos em Pucón por volta das 9:00 h e fomos até o Hostel Donde Germán, um lugar muito gostosinho. Nosso quarto era todo de madeira, muito charmoso e a vista era essa aí da foto. Depois de um bom banho, fomos conhecer a cidade, andamos um pouco pelas ruas com quase todas as casas feitas de madeira e com muitos pontos de onde se podia avistar o vulcão (ele é quase onipresente na região).
Na hora do almoço, com a fome já apertando resolvemos comer em algum restaurante. Vários ofereciam o menu do dia que inclui o prato principal, um refrigerante ou uma taça de vinho e uma sobremesa e o mais impressionante é o preço, por algo em torno de 11,00 reais (cada um) comemos salmão (o meu com salada e o do Rafa com batata frita) tomamos vinho e comemos uma panqueca com calda de framboesa, tudo muito bom... e ainda trazem um couvert pra começar. Sem falar que o salmão é tão fresquinho que até a cor dele parece mais viva do que os que comemos aqui no Brasil.
Depois de muito bem alimentados pegamos um micro-ônibus (bem caidinho) para conhecer os Ojos del Caburga, com suas cachoeiras e águas verdes. Foi um passeio gostoso, bem tranquilo e com um visual lindo.
Retornando ao centro de Pucón, resolvemos caminhar por lá mais um pouco e conhecer a praia, mas Pucón não é uma cidade litorânea, a praia é às margens do lago Villarica. Com sua areia preta proveniente de material vulcânico, é um lugar bem agradável para passar o final da tarde.
Antes de voltar pro hostel ainda conhecemos a pracinha da cidade com algumas barraquinhas de artesanato e passamos no mercado para comprar algumas coisas. Compramos pro café-da-manhã um pão chamado Hallulla, que lá é como o nosso pão francês, vimos várias pessoas com sacos desse pão e resolvemos experimentar, é bem gostoso.
À noite fizemos um lanchinho no próprio hostel e dormimos embaixo de milhões de cobertas pra ficarmos quentinhos no frio danado que faz por lá.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vacaciones en Chile - Primero día...

Vou contar um pouco da nossa viagem ao Chile que durou 10 dias (05 - 15/06). Vou postando o diário de bordo aqui e as fotos no nosso álbum.
Tudo começou quando pegamos nosso vôo no Galeão (às 6:00 da madrugada), fizemos uma conexão em Guarulhos e logo embarcamos rumo à Santiago. Ficamos encantados com o Boeing 777, é enorme e tem telas individuais onde se pode assistir (além dos filmes) o que acontece na frente e embaixo do avião, tem câmeras que passam em tempo real tudo que acontece lá fora.
Tirei várias fotos sobrevoando a Cordilheira dos Andes, porém só as que coloquei no álbum foram as que ficaram boas. Apesar de ter sentado na asa (falta de localização para escolher o assento de quem não está acostumada a voar) a vista dos Andes é incrível, só tirava a cara da janelinha para ver na telinha o que estava rolando embaixo de nós.
Chegando em Santiago, o primeiro uso do portunhol foi na imigração, depois na casa de câmbio e por aí afora descobrimos que essa pseudo-língua bastante utilizada pelos brasileiros funciona muito bem no Chile. Do aeroporto fomos direto para a rodoviária comprar as passagens para Pucón, difícil foi nos livrar dos caras do aeroporto querendo de qualquer jeito nos enfiar no táxi para a rodoviária. Pegamos um buzão da própria companhia de ônibus pela qual iríamos para Pucón e chegamos rapidinho (e bem mais barato) no terminal de buses, compramos as passagens (muuuito mais barato do que as do Brasil), deixamos as mochilas no guarda-volumes, driblamos o cara que queria vender um city tour e fomos dar uma volta por Santiago.
Estava um dia lindo, mas como me avisaram pra não ficar pagando sapo de turista no centro da cidade, não tirei fotos. Fomos a Plaza de Armas, e quase me senti no centro de São Paulo quando vi uma aglomeração de pessoas em torno de alguém fazendo alguma graça lá no meio. Acredito que todas grandes metrópoles da América Latina devem ter muitas semelhanças. No entanto, o centro de Santiago é mais limpo (ou menos sujo) e parece mais seguro (dizem que o maior risco por lá são alguns trombadinhas), além disso quase não vimos pedintes e parece ter menos moradores de rua.
Andamos pela Paseo Ahumada e foi aí que paramos para comer numa lanchonete bem charmosinha. Pedi um cachorro-quente que é muito consumido por lá, vem com abacate amassado, com um salzinho a mais fica muito bom. Mais tarde entramos num shopping do centro para tomar um suco, e como a ignorância no espanhol é grande fui perguntar para a atendente que fruta era aquela chamada frutilla, como ela não soube explicar, pedi assim mesmo para saber que fruta diferente poderia ser essa... como o copo era opaco não vi bem a cor do suco e fui experimentar para saber que gosto tinha a tal frutilla, claro que a anta aqui se decepcionou ao perceber que era morango, mas enfim, ninguém mandou não estudar espanhol...
Depois disso fomos andando meio sem rumo (só nos preocupando em não ficar longe do metrô para facilitar nosso retorno pra rodoviária) e acabamos no final da tarde parando no bairro Bellavista, um lugar muito bacana, cheio de bares e de atrativos culturais. Entramos no Patio Bellavista que tem barzinhos, restaurantes e uns stands com artesanato, gostei muito de lá. Comemos num bar chamado Budapest, demos uma volta pelas ruas próximas e voltamos pra rodoviária para pegar o bus das 22:45 rumo a Pucón.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Estreando!!!

Já estava mais do que na hora do outro nômade tomar vergonha na cara e postar algo por aqui, nem que fosse uma simples piada sem graça de papagaio. E cá estou eeeeeeuuuu!!! Não pretendo estrear com uma piada, tão pouco sem graça, mas sim contanto mais um episódio de quem sempre esteve muito mal acostumado às diversificadas e excelentes salas de cinema de São Paulo. Pensando bem, o episódio pode ser muito bem encarado como uma piada...

Hoje, resolvemos espairecer um pouco a cuca depois de muito estudo e pouco sucesso na elaboração de um programa de computador (com muita fé um dia ele fica pronto!). Logo, pegar um cineminha em Itaipava viria muito a calhar (não vou me dedicar a explicar agora porque não resolvemos pegar um cineminha em Petrópolis mesmo). Ainda mais pelo fato que terças e quartas-feiras o cinema ter um preço promocional de R$ 6,00. Aí começa o enrosco...

Tudo bem que preferíamos assistir Anjos e Demônios, mas o cinema tem somente uma sala(!) e passa somente um filme(!). Logo, se quiser curitr um cinema, não necessariamente curtirá o filme ao mesmo tempo. Mas enfim, até dava para encarar Uma Noite no Museu 2. Contentes que doutorandos também pagam meia entrada no cinema (talvez muito mais pela proximidade com a terceira idade do que com jovens estudantes), fomos secos ao caixa cada um com sua carteirinha e R$ 3,00. Surpreeeeesa!!! O preço promocional na verdade é: R$ 6,00 não importa quem você seja. Resultado: morremos com o dobro de grana frustrados com nossa esperança naqueles tão hospitaleiros R$ 3,00.

Pipoca e refrigerante bem posicionados para o início do filme. Passa um trailer aqui, outro ali e quando o filme finalmente começa............vem a primeira fala EM PORTUGUÊS!!! FILME DUBLADO NÃÃÃÃÃOOOO!!! Um engasgo com o refrigerante e aquela entreolhada um para o outro: "(pensamento) É em portuguêêêêêssss??? Você sabia???". Que beleza...uma voz nada combinando com a cara do Ben Stiller. Enfim, os R$ 12,00 estavam pagos, a pipoca estava gostosa, refrigerante gelado e ambos bem acompanhados (um do outro, claro!), era aproveitar o cinema (só o cinema). O mais interessante é que não éramos só nós os incomodados com a versão dublada...três simpáticos velhinhos nas poltronas logo atrás não conseguiam acompanhar o filme pois os aparelhos para surdez (no último volume) não colaboravam na captação do áudio. A frustação deles era maior do que a nossa pois, além de ser em português, para eles ainda faltava a legenda. E, obviamente, só soubemos deste fato pois ouvíamos muito mais a conversa (ou gritaria) entre eles do que o filme.

Acabou por aí??? Tá brincando, né?! Passados míseros 10 minutos de filme, veio a salvação: ACABOU A LUZ!!! A esperança em resgatar nossos R$ 12,00 (ou melhor, simplesmente pular fora desta enrascada) era iluminada pelas raras e fracas luzes de emergência da sala. Parecia, enfim, que o mundo conspirava a nosso favor. Tomamos rapidamente a atitude de levantar das poltronas, sair da sala e perguntar (com uma certa torcida pela resposta) da previsão de retorno da energia. E como um ótimo e inesperado resultado desta nossa atitude, ganhamos um pacotão de pipoca na faixa que estava sendo jogada fora pelo não funcionamento da pipoqueira. Sem previsão de retorno da energia, pegamos nosso $$$ de volta e demos por encerradas nossas atividades de lazer.

Fico por aqui e, provavelmente, retorno quando um novo filme entrar em cartaz!

Einstein e o mclanche feliz...

Semana passada fomos parar no McDonald's graças a uma dica que o Carlinhos postou no blog dele. É que no mclanche feliz uma das opções de brinquedos é esse bonequinho simpático. Já nem lembrava qual a última vez que frequentei essa cadeia mundialmente conhecida de lanchonetes nem muito menos quando comi um mclanche feliz, mas achei que era um bom motivo (além da batatinha frita, é claro). E eu estava certa, não só pelo bonequinho mas pela diversão da conversa com a atendente:
Quando ela perguntou qual "surpresa" eu queria com o meu lanche, respondi rapidamente que queria o bonequinho do Einstein, ela fez uma cara engraçada, ficou lendo os nomes dos bonequinhos na caixinha e não chegando a nenhuma conclusão me perguntou: "qual é o Einstein?".

Eu pensei se deveria responder: "é aquele físico alemão, ganhador do prêmio nobel" e se deveria seguir explicando a importância da teoria da relatividade e de como essa descoberta mudou totalmente a física, mas que o prêmio nobel não veio em função dessa descoberta mas do incrível trabalho sobre o efeito fotoelétrico, sem falar da pesquisa da tese de doutorado que focou o movimento browniano e apresentou a primeira evidência experimental da existência de átomos, se eu deveria ainda seguir contando sobre o "Annus Mirabilis" que ocorreu em 1905 quando Einstein publicou 4 artigos relativos a essas três áreas de pesquisa, enquanto os reles mortais transpiram para publicar seus poucos artigos com limitada importância, em um ano o cara solta 4 que revolucionaram a ciência.

Enquanto pensava, reparei na cara da mocinha aguardando minha resposta e decidi facilitar: "é aquele velhinho narigudo", pronto, ganhei meu bonequinho e ela envergonhada disse: "é que na caixa está escrito outro nome".

Aproveitando o post científico vou deixar a dica de 2 blogs muito bacanas (e de pessoas muito queridas) que divulgam ciência de uma maneira bem legal, vale apena dar uma olhada:
http://scienceblogs.com.br/brontossauros/
http://scienceblogs.com.br/_br/rastrodecarbono/

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Aventura na cozinha...

Pra mostrar que não sou uma negação completa com as tarefas do lar, essa foi a jantinha de hoje. Salmão com crosta de gergelim, arroz integral com cereais e rúcula com molho de iogurte. Só faltou um vinho branco... 

Tá certo que é raridade máxima (até por isso resolvi registrar) afinal geralmente a gente só come um lanchinho à noite e no almoço comemos no restaurante de comida por quilo mas, modéstia a parte, ficou muito bom.

domingo, 17 de maio de 2009

Próxima parada Chile...

Passagens compradas, roteiro quase fechado, e assim vamos passar 10 dias no Chile. Com mochilão nas costas e preparados para passar muito frio, vamos para a região dos vulcões.

Se tudo der certo chegaremos dia 05/06 em Santiago, de lá pegaremos um ônibus à noite para chegar em Pucón pela manhã do dia 06, lá queremos fazer a subida até a cratera do Villarica (um vulcão ainda ativo), conhecer alguns parques e relaxar numa das termas. Dia 10, partiremos para Puerto Varas, tentando conhecer o vulcão Osorno, Saltos de Petrohué e fazer a volta ao lago Llanquihue. Dia 12 viajaremos durante a noite de volta a Santiago, para ainda tentar conhecer um pouco da cidade, alguma vinícola e, se der tempo e ainda tivermos grana, esfriar os fundilhos tentando fazer um snowboard em alguma estação de ski.

Já vamos reservar hospedagem nos hostels, pra ficarmos mais tranquilos, e estaremos torcendo para que a chuva (bem frequente na época que estaremos por lá) não atrapalhe nossos planos.

Muita pesquisa, planejamento e principalmente, muita expectativa pra nossa primeira viagem internacional juntos. Qualquer dica, recomendação, sugestão será valiosa.

Prometo tirar zilhões de fotos e depois selecionar as melhores para colocar num álbum da nossa página de fotos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Depois da prova...

Pois é, abandonei um pouco o blog em função da prova que tivemos hoje. Muita coisa pra estudar nesses dias que passaram. Foi cansativo, mas valeu a pena, nos saimos melhor do que o esperado. Ufa!

Por hoje, só relaxar... e a partir de amanhã, enfiar as caras nos livros e no computador de novo para os trabalhos, as listas de exercícios, e as próximas provas. Mas prometo que tiro um tempinho no final de semana pra escrever com mais calma por aqui.

domingo, 3 de maio de 2009

Aqui tem um bando de 2 loco...

Os torcedores de outros times que me perdoem, mas comemorar é fundamental.
Graças à Band nós pudemos assistir aos jogos do Timão mesmo aqui no RJ, o que aliviou muito esses 2 corações curintianos. E para os que achavam que o Ronaldo tava gordo, era ex-jogador, eu quero mais gordos e ex-jogadores no meu time. Sempre sonhei com esse cara jogando no Corinthians, mas nunca achei que seria realidade...
Dá-lhe Timão!!!!!!!!!!!!!!!
E não tem pra ninguém, ser campeão paulista invicto é fogo!!!!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Fotos...

Coloquei algumas fotos no Picasa. Para acessar os álbuns basta me enviar um e-mail solicitando autorização. (modificado dia 01/08/10)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sem neblina, com neblina...

Taí o que eu mais gosto em Petrópolis: a neblina... Não é só dela em si, mas a maneira como ela chega de repente, rápida e densa transformando toda a paisagem, e daqui a pouco vai embora assim como veio. Adoro ver essa dinâmica, a nuvem chegando e envolvendo tudo.

  Essas fotos foram tiradas da varanda da kitnet que estamos alugando no Palácio Quitandinha. Esse lugar é realmente peculiar, construído como um hotel-cassino na década de 40 com todas as pompas que tinha direito é realmente suntuoso. Infelizmente, grande parte das áreas comuns estão em reforma e portanto, não pudemos conhecer ainda. De qualquer forma, a vista pro lago já compensa, embora a chuva e o frio impeçam um maior tempo de contemplação.

 Apesar de eu nunca ter gostado de frio, admito que tem muitas coisas bem gostosas que ficam ainda mais gostosas no friozinho: tomar vinho, capuccino, sopas e caldos, comer fondue, ... tô engordando só de pensar. E entre uma equação e outra é sempre bom tomar um chazinho ou um espresso pra esquentar.

  E assim o tempo vai voando, dia-a-dia corrido, aulas, listas de exercícios, trabalhos, roupa pra levar na lavanderia, caixas da mudança pra serem arrumadas, supermercado e por aí vai. Agora é hora de descanso, uma noite fria, o Rafa "tocando" violão e eu feliz da vida por estar fazendo o que eu escolhi do lado de quem eu amo.

     

  

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Sem tempo...

Não tá fácil aproveitar bem o tempo. Tanta coisa pra fazer, pra pensar, pra estudar, pra resolver. É difícil ter lazer ou conseguir parar pra postar algo novo.
Estamos em São Paulo, com muita vontade de ver todas as pessoas queridas que estão por aqui, mas entre renovar a carteira de motorista, o passaporte, e resolver mais algumas pendências, não conseguimos parar até agora pra planejar nada. E ainda tem um monte de matéria pra estudar antes do término do feriado (se sobrevivermos até lá).
Enfim, a verdade é que toda vez que planejamos vir pra cá, fico pensando que vou conseguir ver meus amigos e toda a família e esqueço que um dia tem só (e tão somente) 24 horas e sempre acabo voltando um pouco (quando não bastante) frustada por não poder matar as saudades daqueles que são tão importantes na minha vida.
Fica aqui meu sincero, oficial e público pedido de desculpas e a promessa de que aprender a administrar melhor o tempo acaba de entrar na minha lista de prioridades. E como dá pra perceber pelo horário do post, não está sendo agora que estou começando com isso...

sábado, 11 de abril de 2009

Alimento para o cérebro X alimento para a alma...

E eis que entre o curso do processo seletivo e o início do doutorado tivemos a incrível oportunidade de conhecer Bonito - MS (mais uma vez, obrigada, vô). Não poderia haver lugar melhor no mundo pra esquecer por alguns dias todas as equações e as inúmeras horas de estudos.
Saindo de São Paulo, após 1300 km (aproximadamente) chegamos em Bonito, com uma parada em Campo Grande pra dormir e principalmente comer num restaurante maravilhoso (Casa do Peixe). Os passeios (snorkelling que por lá eles chamam de flutuação) nos rios Sucuri, da Prata e no Aquário Natural foram experiências inigualáveis. É mais do que divertido nadar (na verdade boiar) no meio de piraputangas (como a da foto), curimbatás, pacus e dourados que chegam tão perto que você duvida que vão desviar antes de colidir com sua máscara. Até um jacaré passou bem pertinho da gente (pra quem acha que é história de pescador eu filmei tudo: http://www.youtube.com/watch?v=HgtS8tzQZ0Q), nem preciso dizer que ganhamos o dia, né?!
Além disso, a visita à Gruta do Lago Azul é outra atividade imperdível, a cor da água é impressionante, dá vontade de passar o dia todo só admirando aquele azul quase mágico. Muito especial também foi passar o dia na Fazenda Água Viva, cachoeiras, uma gruta em plena água, macaquinhos, tucanos e o melhor almoço de Bonito.
Sem contar que na cidade tem uma sorveteria (Delícias do Cerrado) com os mais diversos sabores, vários que eu nem sabia o que era, no último dia de viagem aproveitei pra encher a cara de sorvete e experimentei 7 sabores de picolés (todos muito gostosos, eu teria experimentado mais uns 4, mas o Rafa me arrancou de lá antes que eu pudesse continuar minha odisséia).
Ah! Também foi a primeira vez que fiquei hospedada em um Hostel (Albergue da Juventude), foi bem legal, fora que é bem mais barato que pousada e bem mais propício pra fazer amizade (não é Andréia e Almir?!).
Ainda em tempo, se não fosse a máquina à prova d'água que ganhei do meu irmão não teria tirado quase nenhuma foto e não teria feito quase nenhum vídeo (valeu, Rafinha).
Foi o respiro necessário antes de mergulhar de novo no incrível mundo da matemática.

OBS: pra ver fotos da viagem basta me mandar um e-mail.





segunda-feira, 6 de abril de 2009

Um breve histórico. Parte 3 - Da terra onde o sol passa o inverno à cidade imperial...

E lá vai a última parte desse histórico. Apesar da maravilhosa vida em Arraial, sabíamos que nossos planos de fazer o doutorado não poderiam ser adiados por muito tempo (mais pra frente virão os filhos e aí ficaria muito mais complicado). Enfim, acabou que um animou o outro e o outro animou o um a tentar ingressar de cabeça no mundo da modelagem computacional (um dia, em outro post, eu tento explicar o que isso significa), e o lugar pra fazer isso no Brasil é o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) em Petrópolis. Então, no final do ano passado nos inscrevemos no processo seletivo para entrar no doutorado. Sendo aceitos nessa primeira etapa poderíamos participar de um curso, pra depois fazer provas e entrevistas, para ver se efetivamente seríamos aceitos no programa de pós-graduação, para então ter 4 anos de muita ralação pela frente, para somente então ter o título de "doutor". Vida de pesquisador não é fácil não, mas como a gente gosta e muito, todo o esforço vale a pena.
Aconteceu que fomos aceitos na primeira etapa, passamos janeiro e fevereiro fazendo cursos de Álgebra Linear, Introdução à Programação e Introdução à Modelagem (visto que tudo era matemática e computação vocês podem imaginar como a bióloga aqui sofreu tentando entender aquelas fórmulas e demonstrações e tentando rodar os programas de computador sem dar "pau"). Fizemos entrevistas e provas cabeludas e... fomos os dois aceitos ganhando bolsa (ou seja, vamos ganhar dimdim pra estudar em tempo integral).
Agora são 2 anos de disciplinas, e aqui as matérias são casca grossíssima pra mim e os 2 anos restantes pra dedicação total à tese de doutorado. É o perrengue mais feliz que a gente poderia desejar, nós dois fazendo o doutorado juntos, estudando muito, aprendendo muitas coisas novas e saindo com uma formação diferenciada no final dessa jornada. E depois de terminada essa etapa, quem sabe o que virá pela frente? Ou onde iremos parar? Só sei que estaremos juntos e felizes.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Um breve histórico. Parte 2 - Da capital do petróleo à terra onde o sol passa o inverno...

Pois é... após 9 meses em Macaé nosso apê estava assim, um mundo de plástico bolha. Algumas mudanças no emprego do Rafa que apontavam pra um decréscimo salarial combinados a uma oferta de emprego na cidade com as praias mais lindas que eu já conheci e lá fomos nós rumo à próxima mudança.
O melhor de tudo é que as chances de eu me encaixar profissionalmente eram muito maiores, o que de fato ocorreu (Uhuuu!).
E como nada é tão bom que não possa ficar melhor... dessa vez a qualidade de vida aumentou ainda mais... morando numa boa (e grande) casa, piscina no condomínio, trabalhando de frente pro mar e o caminho de casa pro trabalho só uma foto pra expressar:

Esses 9 meses em Arraial foram muito especiais, conhecemos lugares maravilhosos, pessoas queridas, hábitos inusitados (como vaiar gaivotas que "erram" o peixe) e algumas práticas militares (IEAPM arriou!). O Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) nos acolheu e possibilitou novos aprendizados, e apesar de eu não poder ir trabalhar de havaianas, gostei demais dos dias "de Marinha".
Eh! Já tô com saudades de Arraial, do visual perto de casa, daquele mar azul turquesa, dos lagartinhos que tomavam sol na nossa escada, mas tudo tem seu tempo e agora é tempo de passar frio...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Taí...










Duas fotos que eu estava devendo: a pousada na qual moramos por umas semanas e a Praia Campista que ficava pertinho de casa.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Um breve histórico. Parte 1 – Da (ex) terra da garoa à capital do petróleo...

Lá vem uma série contando por partes essa nossa peregrinação.
Voltando da lua-de-mel num lugar maravilhoso, a praia do Bonete em Ilhabela, estávamos comentando sobre o sonho de morar na praia um dia (pensando que seria algo difícil e distante), sabe aquela frase cuidado com o que você deseja pois pode se tornar realidade? Pois é...
Nem 15 dias depois de voltarmos da lua-de-mel, o Rafa foi participar de um embarque de pesquisa (relacionado ao projeto no qual ele estava trabalhando) no navio do Instituto Oceanográfico da USP, o que ocorreu nesse embarque eu prometo que vou tentar convencer o Rafa a postar qualquer dia, mas envolve um furo no casco do navio. Pra resumir: o projeto foi cancelado, assim como os próximos pagamentos e com isso nossa única fonte de renda foi pro espaço.
Mas como as coisas literalmente caem do céu (graças a Deus), estavam procurando um profissional com o perfil dele para trabalhar com um grupo da Petrobras em Macaé. Manda currículo, faz entrevista e uhuuuuu! Vamos pra Macaé! Parece que o sonho de morar na praia veio beeeeem mais rápido do que podíamos imaginar.
Como a vaga de emprego era pra ser assumida o mais rápido possível, nem deu tempo de pensar... pegamos nossas roupas e como ainda não tínhamos lugar pra morar em Macaé passamos umas três semanas numa pousada de frente pro mar até achar um apê pra alugar. Que delícia!!!!
O período em Macaé não foi fácil (pelo menos pra mim) mas foi muito importante. Não é fichinha largar família, amigos, rotina de trabalho pra passar a maior parte do dia sozinha em casa, mas é possível sobreviver se tem alguém muuuito especial do seu lado.
Vou deixar algumas situações engraçadas e figurinhas carimbadas da época de Macaé pra contar em outras oportunidades...

OBS: Fico devendo uma foto dessa época, está perdida em algum lugar das caixas da mudança.

quarta-feira, 25 de março de 2009

E tudo começou...


Olá, sejam bem-vindos ao nosso diário de bordo.
Já peço desculpas pelo que pode vir pela frente, pois somos bem iniciantes nessa coisa de bloggar, então tenham paciência que nós chegaremos lá.
Vou começar resumindo nosso histórico de mudanças pra quem não sabe ou não lembra...
Bom, nossa vida nômade começou quando casamos (no dia 05/05/07), a primeira mudança foi das casas dos nossos pais pra um apartamento no Butantã, uma gracinha de apê que só pudemos desfrutar por menos de 2 meses. Do Butantã rumo a Macaé, o Rafa foi trabalhar na Petrobras, eu estava terminando o mestrado e por lá ficamos por 9 meses, até... em abril de 2008 nos mudarmos pra Arraial do Cabo/RJ. Nessa cidade com paisagens incríveis pudemos desenvolver nossa pesquisa no IEAPM (Instituto da Marinha) e conhecer praias maravilhosas, até... janeiro de 2009 quando viemos pra Petrópolis participar de um curso com o objetivo de começar o doutorado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Tudo deu certo, agora somos doutorandos e cá estamos nós na Cidade Imperial, até... a próxima mudança.
OBS: Pra ver as fotos do casamento é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.