sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vacaciones en Chile - Noveno día...

Chegamos de manhã em Santiago, deixamos as malas no hostel e fomos conhecer o Cerro Santa Lucía. Subimos e descemos, andamos pra lá e pra cá em meio às construções muito peculiares desse ponto turístico. No ponto mais alto tem um mirante em forma de torre de castelo medieval com uma vista linda de Santiago (uma pena estar nublado e com um pouco de névoa). Conforme andávamos, descobríamos mais acessos (alguns fechados ao público), mais passagens, estátuas, canhões, chafarizes, pontes, escadas, enfim... um lugar muito agradável, sem dúvida indispensável em qualquer roteiro pela cidade.
Saindo de lá, vimos bem próximo uma pequena galeria com artesanato local. Claro que fiz questão de entrar e lá vimos máscaras, adornos, pratos, vasos e algumas outras coisas feitas (ou dizem que são feitas) pelos índios Mapuches. Muito legal, dá vontade de trazer um monte pro Brasil.
Nessa altura a fome já estava apertando e fomos caminhando mais para o centro da cidade. Comemos em uma lanchonete e depois perambulamos um pouco pela região central.
O próximo passeio era na Concha y Toro (não dá pra ir até o Chile e não visitar nenhuma vinícola). Nos informamos sobre a melhor maneira de chegar lá e pegamos o metrô até uma estação um pouco mais distante e dessa estação pega-se um ônibus até a vinícola. Subimos no ônibus e pedi ao motorista que nos avisasse quando teríamos que descer, o tempo foi passando, a paisagem mudando para algo mais rural, até que chegou o ponto final. Ele esqueceu de nos avisar, tínhamos que ter descido não muito tempo depois de onde tomamos o ônibus, mas enfim... dizem que de graça até ônibus errado, né? Ganhamos um passeio gratuito por um lugar que não faço a mínima idéia de onde fica ou como chama, mas é bem bonito. Por sorte (ou consciência pesada) ele nos colocou dentro de outro ônibus da empresa e dessa vez o motorista nos avisou onde descer.
Chegando lá, tínhamos duas opções para o tour: inglês ou espanhol, ora, se estamos no Chile vamos de espanhol. Foi isso que nós e (descobrimos depois) mais uns 20 brasileiros pensamos, e lá íamos nós, um grupo de 20 e poucos brasileiros e 2 colombianos no tour em espanhol enquanto no que era em inglês só tinha 3 japoneses e 4 européias. Mas enfim... foi muito gostoso o passeio, mas principalmente a degustação: um vinho branco e um tinto, os dois muito bons.
Voltamos pro hostel e esse foi o único local que não fornecia toalhas, elas devem ser alugadas na recepção; disso nós sabíamos, o que não sabíamos é que todas as toalhas ou estavam em uso ou pra lavar. Segundo o rapaz que nos atendeu logo chegariam algumas da lavanderia, esperamos, esperamos, esperamos, até que fomos informados que não chegaria nenhuma toalha naquele dia... Que beleza!!!!! O coitado do Rafa teve que sair às pressas (já eram umas 20:00h) e ir andando até um shopping no centro pra comprar toalhas pra nós. Enfim podíamos tomar nosso banho, uma delícia!!! A água oscilava entre fervendo e gelada e por fim permaneceu fria mesmo. O banheiro estava tão empoeirado que eu não tinha coragem de apoiar a toalha em nenhum lugar.
Depois dessa, saímos pra jantar no Patio Bellavista, num restaurante peruano muito bom, tudo muito gostoso, bom atendimento e voltamos felizes pra descansar antes do último dia de viagem.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Vacaciones en Chile - Octavo día...

O dia dos namorados foi nosso oitavo dia de viagem. Saímos de Puerto Varas pela manhã, aliás foi o único momento que o tempo estava aberto durante nossa estada nessa cidade. Tiramos algumas (poucas) fotos antes de partir e pegamos a estrada para Puerto Montt.
Chegando lá, deixamos as tralhas no guarda-volumes da rodoviária e fomos direto pro Angelmó, o mercado de peixes da cidade. É um lugar bem interessante, conforme chegamos e íamos andando até a parte que fica o mercado, os funcionários dos diversos restaurantes insistiam para que almoçassemos, perdi a conta de quantas pessoas de estabelecimentos diferentes nos abordaram (foi meio mala, mas enfim...). Um pouco mais a frente, tinha um local com banquinhos perto do mar e mais de dez cachorros deitados na maior tranquilidade do mundo (quem disse que vida de cão é dura?).
Mas a parte na qual eu estava mais interessada eram os peixes, moluscos, crustáceos e demais organismos marinhos da região, e não me decepcionei. Me deu uma saudade dos tempos de abrir peixe, estudar gônadas, ir pro mar coletar, mas tudo tem seu tempo...
As cores, a variedade de formas, as espécies diferentes e o cheirinho de peixe fresco (que eu adoro) me fizeram gostar muito daquele lugar.
O Rafa começou a bater papo com um rapaz que estava abrindo ouriços (para retirar os ovários) e ele fez questão de abrir um bem direitinho pra eu poder fotografar (muito lindo), ele até me convenceu a provar um pedacinho do ovário cru (não façam isso).
Aquele passeio no meio de tanta coisa boa já tava dando uma fome, então fomos até um restaurante próximo do Angelmó. Eu pedi um pisco sour que é uma bebida muito gostosa, lembra nossa caipirinha mas é feita com o pisco (aguardente de uva) e comi um curanto, um prato muuutio bom, vem frango, batata, marisco, vieiras, linguiça e um tipo de um pãozinho amassado (hummmm! dá água na boca só de lembrar). O Rafa comeu salmão, pra variar.
Pancinha cheia, resolvemos sentar num dos vários banquinhos de frente pro mar e relaxar um pouco.
Depois da digestão, andamos pela feirinha de artesanato e trocamos presentes de dia dos namorados, cada um ganhou um casaco (nada mais propício, apesar de pouco romântico). Caminhamos pelo calçadão que margeia o Pacífico (não tem praia) e passamos um bom tempo sentados olhando o mar e o movimento das pessoas.
Quando começou a escurecer andamos até um shopping que ficava também nessa avenida, a praça de alimentação era toda envidraçada com vista pro mar. Fizemos um lanchinho e fomos pra rodoviária esperar nosso ônibus pra Santiago.
Essa foi a única cidade que vimos pessoas (mesmo que bem poucas) com máscaras, tinha sido noticiada havia pouco tempo a primeira morte em decorrência da gripe suína na América do Sul justamente em Puerto Montt. Mas, graças a Deus a gripe não nos pegou e lá fomos nós pra capital, a nossa última parada no Chile.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.

sábado, 11 de julho de 2009

Vacaciones en Chile - Séptimo día...

Puxa! Do quinto direto pro sétimo dia?! É que no nosso sexto dia de viagem não fizemos muita coisa e nem tiramos fotos. Saímos de Pucón num lindíssimo amanhecer e 5 horas de buzão depois estávamos em Puerto Varas. Almoçamos um salmão delicioso (novamente com um preço baixíssimo) demos uma voltinha pela cidade e alugamos um carro pro passeio do dia seguinte.
Agora sim, o sétimo dia. A programação foi pegar a estrada para dar a volta no lago Llanquihue e ir parando nas atrações e cidades turísticas.
Logo de cara fomos brindados com uma incrível vista do vulcão Osorno ao amanhecer. A primeira parada foi nos Saltos de
Petrohué (de onde tirei a foto acima) um lugar maravilhoso, uma pena que estava um frio absurdo (foi o momento que sentimos mais frio de toda a viagem) e não conseguimos passar muito tempo admirando toda essa beleza. Voltamos pro carro e seguimos adiante rumo ao Lago Todos los Santos, é um lago enorme e de cor muito bonita e de lá saem os barcos para a Cruce de Lagos a viagem do Chile à Argentina pelos lagos. Um visual muito bonito e uma vista linda do Osorno.
E era ele mesmo nossa próxima "atração". Saindo da estrada principal, seguimos pela estradinha que leva ao vulcão, ainda era cedo e em alguns pontos da estrada tinha gelo na pista (muito medo), geralmente era em curvas que o maldito aparecia, teve uma hora que achei que iríamos passar reto em uma das curvas, mas graças a Deus correu tudo bem e chegamos inteiros e sem imprevistos à estação de esqui que fica na base do vulcão. Compramos os tickets para as telesillas (chega de subir vulcão a pé), infelizmente só um dos dois teleféricos estava funcionando, então não pudemos ir muito longe. Mas foi divertido, andamos um pouco pela terra (cadê a neve?), admiramos a paisagem e curtimos a ínfima densidade de pessoas numa enorme e linda área. Como em época sem neve não tem o que fazer numa estação de esqui, continuamos nosso passeio. Ainda bem que já tinha esquentado e o gelo já tinha derretido na descida da estrada (ufa!).
Uns 50 km depois paramos em Puerto Octay, como já tinha passado a hora do almoço estávamos com muita fome, mas não parecia ter nada de interessante na cidade, além da pracinha linda com árvores coloridas (cada uma de uma cor, e não árvores psicodélicas). Deixando a cidade, encontramos na estrada o lugar perfeito pra comer: o Espantapajaros, um restaurante daqueles que você paga um valor e come à vontade (nesse você também bebe à vontade), uma deliciosa carne de javali (que é a especialidade da casa) com acompanhamentos bem diferentes e gostosos, buffet de salada e sobremesas e, claro, vinho. Que saudade!!!!! Enfim, comemos muuuito bem, com vista pro vulcão e pro pasto com ovelhas, o lugar mais bucólico em que já estive.
Satisfeitos, pegamos a estrada novamente rumo à última parada, a cidade de Frutillar. Que delícia de lugar. Uma cidadezinha pequenininha com cara de lua-de-mel. Às margens do lago
Llanquihue, olhando o vulcão lá ao longe, com o Rafa ao meu lado, o que mais eu iria querer?! Essa cidade parece ser bem ligada à música, soube que tem uma época que os festivais musicais fazem o pequeno local se encher de turistas. O sol já estava se pondo, mas antes de ir embora parei para comer uma torta merengada de framboesa, um dos doces mais gostosos que já comi (só de lembrar dá água na boca). E assim, completamos a volta ao lago Llanquihue e retornamos à Puerto Varas.
Pra ver as fotos é só me mandar um e-mail solicitando a autorização.