terça-feira, 8 de março de 2011

Celebrity Infinity...

Vou começar a série de posts sobre a viagem falando um pouco do navio, vou deixar pra falar dos locais que conhecemos nos próximos relatos.
Eita vida boa... 14 dias sem cozinhar, lavar louça, ir no supermercado e ainda viajando pra lugares maravilhosos e com um personal concierge (meu irmão Rafinha) tomando conta de tudo pra gente. Difícil é voltar pra realidade da vida em terra.
A chegada no navio foi bem tranquila, fomos recebidos com espumante e logo em seguida fomos almoçar. O restaurante onde fizemos a maior parte das refeições é tipo buffet com muitas opções diferentes pra escolher, de massa à comida indiana. Ainda tinha direito a suco, água e chá à vontade além da sobremesa.
Comemos muito durante a viagem, tem comida disponível em algum lugar do navio durante o dia todo. Quando não é no restaurante, é na lanchonete da piscina ou no bar. E ainda fomos nos restaurantes chiques jantar nas noites de gala (foram 3 ao todo).
Além de comer, tinha uma série de outras atividades rolando o tempo todo, de aula de aquarela à demonstração de coquetéis. Mas as mais divertidas certamente eram as aulas de dança, principalmente porque um grande grupo de orientais sempre participava e era bem engraçado acompanhar toda a ginga desse povo... hehehehe. Sem contar que quando o navio dava uma balançada a mais era sempre chance de boas risadas.
É bem engraçado e ao mesmo tempo estranho estar num lugar com tantas culturas diferentes. Muitas coisas são bem divertidas, mas outras nem tanto. Teve de tudo um pouco, desde um tiozão se barbeando na mesa do café-da-manhã e uma tia cortando a unha na mesa do bar até uma senhora bacana que resolveu entrar na jacuzzi onde estávamos e ligar a hidromassagem sem pedir, sendo que a jacuzzi em frente já estava com a hidro ligada (era só entrar lá, minha senhora). Mas acho que o mais incômodo eram as pessoas que achavam bonito arrotar na mesa, era uma sinfonia que só vendo... eca!
De qualquer forma é muito divertido, especialmente pra nós que falamos português, já que poucos entendem a língua de Camões. Quase sempre podíamos falar besteira e tirar um barato das pessoas sem a preocupação de sermos entendidos.
Outra coisa engraçada é como o tratamento das pessoas é alterado quando descobrem que você é brasileiro (avacalhação total). Pra citar um exemplo, um dos funcionários do restaurante perguntou se eu era francesa (que piada!), segundo ele eu tinha um jeito clássico (seja lá o que isso significa), quando respondi que era brasileira a conversa já mudou, cantarolou uma musiquinha que até agora não sei o que é e começou a falar de Ronaldo e carnaval, na maior informalidade. É engraçado, acho que por sermos um povo mais informal as pessoas tendem a se sentir mais à vontade quando estão falando com um brasileiro, achei muito legal isso.
Enfim, a vida no navio é bem agitada, com muitas distrações, mas ainda assim gosto mesmo é de passar algumas horas só olhando pro mar, sinto falta da pesquisa de campo, dos embarques e coletas, mas isso fica pra uma outra vez, nessa viagem eu tô a passeio...

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